A convivialidade como uma ontologia de conectividade na educação no Antropoceno

Autores/as

  • Maurício Cavalcante Rios Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.61378/xw9dcz07

Palabras clave:

Antropoceno, Ontologia, História

Resumen

O objetivo deste artigo é compreender como as explicações do antropoceno servem para uma educação filosófica que se preocupe com a convivialidade entre os seres humanos e a natureza. O problema é se o antropoceno implica em uma mudança de concepção ontológica entre os seres humanos e a natureza, então qual é a implicação dessa mudança para a educação? Nossa hipótese é se a relação entre os seres humanos e a natureza contribui para a construção de ontologias de conectividade, então a educação no antropoceno deve considerar o conceito de convivialidade como uma forma de conectividade.

Biografía del autor/a

  • Maurício Cavalcante Rios, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

    Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Doutor e Mestre em Ensino, Filosofia e História das Ciências pelo PPGEFHC – UFBA. E-mail: mauricioriosfil@gmail.com 

Referencias

BRAUDEL, Fernand. “Preface to the First Edition”. In: The Mediterranean and the Mediterranean World in the Age of Philip II. London: Collins, 1972 [1949], pp. 13 – 14.

BRUNNHUBER, Stefan. Financing our Anthropocene How Wall Street, Main Street and Central Banks Can Manage, Fund and Hedge Our Global Commons. Switzerland: Springer, 2023.

CHAKRABARTY, Dipesh. The Climate of History in a Planetary Age. Chicago and London, 2021.

COLLINGWOOD, R.G. Idea de la Historia. México, 1996 [1946].

CRUTZEN, Paul J. and Eugene F. Stoermer, Eugene F. Stoermer. “The Anthropocene”. In: IGBP Newsletter, no. 41, may, 2000, pp. 17 – 18.

_______________. “Geology of Mankind” In: Nature, 415, no. 23, 2002, p. 23

EM VOTAÇÃO, CIENTISTAS NEGAM QUE ESTEJAMOS NO ANTROPOCENO, A ÉPOCA GEOLÓGICA DOS HUMANOS. Laboratório de Epistemologia e História da Geografia da UNICAMP. 07 de março de 2024. Disponível em:

https://www.ige.unicamp.br/lehg/em-votacao-cientistas-negam-que-estejamos-no-antropoceno-a-epoca-geologica-dos-humanos/. Acesso em 30 de março de 2024.

HARRISON, Rodney. “Beyond “Natural” and “Cultural” Heritage: Toward an Ontological Politics of Heritage in the Age of Anthropocene”. In: Heritage & Society, 2015, pp. 24-42

KOHN, Margaret e Reddy, Kavita. “Colonialism”. In: The Stanford Encyclopedia of Philosophy. 2023. Disponível em:

https://plato.stanford.edu/archives/spr2023/entries/colonialism/. Acesso em 20 de janeiro de 2023.

LATOUR, Bruno. Jamais Fomos Modernos: Ensaio de Antropologia Simétrica. Rio de Janeiro, Editora 34, 2011 [1991].

MELO, N. N. e. “Exposições do Antropoceno no Sul Global: diálogos entre arte e ciência”. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 7, n. 1, janeiro de 2023, pp.260-285. Disponível em:

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/ view/8670582. Acesso em 15 de janeiro de 2024.

NAY, Zoe e Dehm, Julia. “The Truth and Reparations Comission: Climate Reparations for the Anthropocene”. In: The Anthropocene Judgments Project. New York: Routledge, Nicole Rogers, Nicole e Maloney, Michelle (eds.). 2024, pp. 168 – 188.

PRIMAVESI, Ana. Agroecologia, Ecosfera, Tecnosfera e Agricultura. São Paulo: Nobel, 1997.

SUBCOMISSÃO DE ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO. 2024. Disponível em: http://quaternary.stratigraphy.org/. Acesso em 30 de março de 2024.

STALIN, Joseph Stalin. Dialectical and Historical Materialism. 1938. Disponível em: https://www.marxists .org/reference/archive/stalin/works/1938/09.htm. Acesso em 05 de março de 2024.

THIEM, John. Anthropocene Realism. London: Bloomsbury Publishing Plc, 2023.

WALLENHORST, Nathanaël. A Critical Theory for the Anthropocene. Switzerland AG, 2023.

WARK, McKenzie. Molecular Red: Theory for the Anthropocene. London: Verso, 2015.

WILSON, Edward O. The Future of Life. New York: Vintage, 2002.

Publicado

2024-06-14