Ancestrality to come

Authors

  • Alexandre de Oliveira Fernandes professor de Língua Portuguesa e Literatura do IFBA, professor do Programa de Pós Graduação em Relações Étnico-Raciais (PPGREC) da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB) e do Programa de Pós-Graduação em Letras, Linguagens e Representações (PPGL) da Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.61378/enun.v5i2.108

Keywords:

Ancestry, postcolonial studies, metaphysics of presence, Jacques Derrida, Desconstruction

Abstract

This post-colonial read about the cry of a Black woman that breaks out in a mass in Senegal allows me to argue about an “ancestral identity.” The current cry displaces and disseminates ancestry with no possible encounter, which is not contextual and contingent. It does not evoke a disappearance of ancestry, but its postponement, not forward nor backwards. Focusing on the coming ancestry, an ancestry to come, this article reflects the event and the enginery surrounding that cry: not “the” first nor “the” last, always the “second to last” cry. Beyond the obvious sound, the cry functions as a colonial file whose corpus is capable of “commitment,” that is, to reunite embarrassing, delicate and volatile signs, marked by frontiers, smudged and traumatized. It denotes that Ancestry, as understood in the main Order and Metaphysical Presence is not assured.

 

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Published

2021-08-10