Atopía em Pierre Hadot (parte2)
DOI:
https://doi.org/10.61378/enun.v2i1.10Keywords:
atopía, exercícios espirituais, modo de vida, Pierre Hadot, recepção e crítica da filosofia antigaAbstract
Na primeira parte deste artigo, publicada em 2016 na revista Archai, analisamos a concepção de Pierre Hadot da filosofia antiga compreendida como “modo de vida” e exercida através dos chamados “exercícios espirituais”. Discutimos como Hadot acentuou o papel de Sócrates em sua reflexão, e, em particular, como o autor destacou a atopía daquele indivíduo, vendo nela uma “estranheza” (étrangeté) própria da prática filosófica. Nesta segunda parte, mostraremos que Hadot projeta a “estranheza” de Sócrates para definir as demais escolas filosóficas antigas. Além de apresentar os significados, as implicações, assim como algumas das aporias da relação entre Sócrates, a filosofia como modo de vida e a atopía, discutiremos se e em que medida o pensamento de Hadot seria ele mesmo “atópico”.
Downloads
Published
Issue
Section
License
I declare that the article or reviews or translation is original.
By publishing in this journal, I agree that:
a) my copyright will be maintained, granting the magazine the right of first publication.
b) I can assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this magazine (e.g., publishing as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this magazine.
c) articles can be printed as long as the source of the journal is informed and the author (s) are duly credited.