Reflexões sobre medo e esperança no prólogo de A condição humana
DOI:
https://doi.org/10.61378/enun.v8i1.179Palavras-chave:
Medo; Esperança; Compreensão; Pensamento; Hannah ArendtResumo
Desde seus textos sobre o evento totalitário, Hannah Arendt realizou exercícios de pensamento assumidamente guiados pelo registro afetivo das experiências e acontecimentos que buscou compreender. No prólogo de A condição humana, obra em que a autora propõe, a partir de uma antropologia filosófica, fazer a análise histórica do fenômeno da alienação do mundo, estão claramente indicados os elementos afetivos que orientaram seu exercício de pensamento: o medo e a esperança. Neste artigo, veremos como este registro afetivo orienta a proposta arendtiana e qual o papel decisivo deste aspecto para a atividade da compreensão.
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