Breve estudo sobre a linguagem e o discurso na primeira seção da obra Ser e Tempo de Martin Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.61378/enun.v6i2.138Palavras-chave:
Heidegger, Fenomenologia, Linguagem, HistóriaResumo
Este artigo se propõe a sucintamente expor o que o filósofo Martin Heidegger pensa por respeito à estrutura da linguagem enquanto a forma do fenômeno de compreensão que configura integralmente este ente que nós mesmos somos. Na primeira seção de Ser e tempo, Heidegger interpreta o Dasein enquanto o estrutural existir, isto é, enquanto o problema da insistência contínua de uma abertura compreensiva. É preciso elucidar com toda acuidade que o existir se distingue do viver dos outros entes não porque no seu interior há uma razão ou consciência, mas porque o “viver” do Dasein se determina pelos fenômenos do Ser, tempo e linguagem que o constituem. A condição de possibilidade do viver dele é enquanto linguagem, porque ele é um existir que é e só pode ser enquanto orientado, portanto, compreensivo.
Referências
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