O belo e a arte: dor e consolação na estética de Roger Scruton
DOI:
https://doi.org/10.61378/enun.v7i2.130Palavras-chave:
Beleza, Arte, Filosofia e Consolação.Resumo
O artigo evidencia o pensamento estético do filosofo britânico Roger Scruton. A análise consiste na afirmação que a Beleza abarca quase toda a categoria ontológica e fenomênica e pode ser contemplada nos objetos concretos e ideias; na natureza e animais; nos seres humanos e ações; na música, na pintura, na literatura e em todas as formas de arte. Scruton tece uma crítica à arte contemporânea, pois, segundo ele, esta rejeitou, sistematicamente, a beleza. Para o filósofo, a arte ergueu, na história, a tocha da Beleza e esta se apagou no mictório de Paris. Com isso, o filósofo britânico chama atenção para uma ruptura radical entre Arte e Beleza. Isso significa que a arte contemporânea destronou a Beleza como valor intrínseco e insubstituível. Isso trouxe uma progressiva perda de percepção da Beleza e o agravamento da condição caótica da sociedade. Nesse artigo, o que se buscar é entender a partir da filosofia de Roger Scruton, como se dá a relação entre Beleza e consolação humana e como acontece essa experiência frente aos dramas existenciais. Busca-se responder por que a arte contemporânea destronou a Beleza e quais as implicações desta ruptura para a vida humana.
Referências
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