A crítica de Hans Jonas à ética kantiana
DOI:
https://doi.org/10.61378/enun.v6i1.118Palavras-chave:
Hans Jonas, ética do futuro, crítica ao formalismo, imperativo categóricoResumo
Hans Jonas propõe um novo imperativo categórico para orientar as ações éticas que visam a manutenção das condições de existência da humanidade no futuro. Embora Jonas tenha se inspirado em Kant para propor o seu próprio imperativo, todavia, o filósofo considera que o paradigma ético de kantiana não é adequado às ações dos humanos pertencentes à civilização tecnológica pelos seguintes motivos: a ética kantiana é formalista, nada diz sobre o conteúdo material concernente à ação; a ética kantiana desconsidera a necessidade do saber científico para a ação ética; a ética de Kant diz respeito somente às relações imediatas dos humanos em seu âmbito espaço-temporal; a ética de Kant não leva em consideração as consequências das ações, tão somente as intenções com que as ações são praticadas. Neste artigo examinaremos cada um dos motivos apontados por Jonas a fim de analisar a consistência de sua crítica ao filósofo prussiano.
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