Resistência e comunidade no tempo das catástrofes

Autores

  • Gabriel Cunha Hickmann Universidade do Vale dos Rio dos Sinos - UNISINOS RS

DOI:

https://doi.org/10.61378/chsa5181

Palavras-chave:

Stengers, Nietzsche, Crise climática, Pragmatismo, Teoria Crítica

Resumo

Nesse artigo, oferecemos uma análise do argumento de Isabelle Stengers como desenvolvido sobretudo em No tempo das catástrofes, para efeitos da identificação de um paralelismo entre o modo de operação de um determinado tipo de ciência e filosofia e o imperativo neoliberal de confiança no desenvolvimento da economia como chave (– ou única opção “responsável”) para o enfrentamento das crises que caracterizam nosso presente. Para além de individuar os elementos que determinam esse diagnóstico e exemplificar meios de resistência àquilo que ele destaca, procuramos relacionar o pensamento de Stengers com a tradição filosófica conforme perseguida por autores como Nietzsche, Deleuze e Foucault, contranstando essa orientação com o paradigma da alienação, caro à Teoria Crítica.

Biografia do Autor

  • Gabriel Cunha Hickmann, Universidade do Vale dos Rio dos Sinos - UNISINOS RS

     

    Doutorando em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) em cotutela com a Università degli studi di Padova (UniPd – Itália). Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2024-06-14