Castoriadis e a significação antropológica e política da tragédia
DOI:
https://doi.org/10.61378/enun.v8i1.178Palavras-chave:
Imaginário; Criação; Política; AutonomiaResumo
Examinaremos neste artigo, em suas linhas gerais, o papel que desempenhou a tragédia na criação de uma antropologia e de uma ética originais, tendo como referencial aquilo que Castoriadis chamou de “apreensão imaginária do mundo” pelos gregos antigos. Trata-se de compreender a relevância da tragédia como depósito das significações sociais presentes na instituição da sociedade grega antiga e verificar, nessa medida, como esta pode revelar-se útil para uma apreensão da singularidade das relações do homem antigo com a natureza, com seus semelhantes e consigo mesmo, tanto na formação quanto na alteração de seu mundo. Nosso texto não faz mais do que colocar essa questão.
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