A Ancestralidade e a Ressignificação da Arte frente ao Renascimento do Harlem

Autores

  • Bruna Silva da Conceição Professora de Filosofia, licenciada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Luís Carlos Ferreira dos Santos Professor do Departamento de Educação – UEFS

DOI:

https://doi.org/10.61378/enun.v5i2.106

Palavras-chave:

estética preta, ancestralidade, renascimento do Harlem

Resumo

Este artigo visa apresentar como a ancestralidade unida ao poder da arte englobou movimentos político-culturais de pessoas pretas da diáspora, integrando um valor de emancipação universal que consiste na incessante luta pela comprovação da humanidade e dos direitos civis dessas pessoas através do mundo, retirando, assim, o valor contemplativo da arte ocidental e atribuindo na arte o caráter da funcionalidade. Neste caso, será abordado um pouco do que foi o Renascimento do Harlem e como os integrantes desse movimento aliaram a funcionalidade da arte com sua ancestralidade para assim fortalecer a legitimidade de sua humanidade.

 

Referências

ALBERTI, V. PEREIRA, A. A. Movimento negro e “Democracia social” no Brasil: Entrevistas com Lideranças do Movimento Negro. Rio de Janeiro: CPDOC, 2005.

BUANAÍSSA, E.; PAREDES, M. “Severino Ngoenha: Política e Liberdade no

Moçambique Contemporâneo”. In: Revista Opinião Filosófica, vol. 09; no 1, 2018, pp. 5-26.

CHECCO, G. Negros Protagonistas: Cinema e Música na Integração Racial

Americana. São Paulo: GEA – Midiateca, 2016.

CARDOSO, A. História, “Arte e Resistência: ‘Harlem Renaissance and Black

Representation in American’s Art at the Beginning of the 20th Century’”. In: Anais ANPUH História e Democracia, São Paulo 2018.

DURAO, G. O Renascimento do Harlem – “Panafricanismo e a Luta Contra a Inferioridade Racial (1920-1930)”. In: Anais do SILIAFRO, n ̊1, Uberlândia, 2012.

EUGENIO, N. P. “Estética e Filosofia da Arte Africana: Uma Breve Abordagem sobre os Padrões Estéticos que Conectam África e sua Diáspora”. In: Problemata: International Journal of Philosophy, v. 11, n˚2, p. 113-123. Junho, 2020.

LOCKE, A. “The New Negro”. In: The New Negro, ed. LOCKE, A. (1925) New York: Touchstone Books, 1999.

NGOENHA, S. CASTIANO, J. (orgs.). Pensamento Engajado. Ensaios sobre filosofia africana. Educação e cultura política. Maputo: Editora EDUCAR, Universidade Pedagógica, 2011.

REIS, J. J. “Quilombos e Revoltas Escravas no Brasil”. In: Revista USP, n. 23, dezembro/fevereiro 95/96, p. 14-39.

OLIVEIRA, E. D. Filosofia da Ancestralidade: Corpo e Mito na Filosofia da

Educação Brasileira. Curitiba: Editora gráfica Popular, 2007.

SANTOS, Luís Carlos Ferreira dos. “O poder de matar e a recusa em morrer: filopoética afrodiaspórica como arquipélago de libertação” / Luís Carlos Ferreira dos Santos. - 2019. 236 f. Tese (Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2019.

SANTOS, L. C. F. dos; OLIVEIRA, E. D. de. (2020). “Poética da ancestralidade” In: Revista Espaço Acadêmico, UEM, 20(225), pp.14-24.

Downloads

Publicado

2021-08-10